Caracteriza-se por um padrão alimentar com marcadores de consumo não saudáveis:

• baixo consumo de alimentos in natura ou minimamente processados (frutas, legumes, verduras, raízes, tubérculos, ovos, arroz, feijão, leite, carnes frescas e com pouca gordura, etc..), que deveriam ser a base da alimentação;
• pobre em vitaminas, sais minerais e fibras;
• alto teor de óleos, gorduras, sal e açúcar para temperar e cozinhar alimentos ou preparações;
• rico em alimentos processados (conservas, compotas e caldas, queijos e pães), que devem ter consumo limitado, e
• rico em alimentos ultra processados (salgadinhos, macarrão instantâneo, guloseimas, bebidas adoçadas, refrigerantes, salsichas, linguiças e embutidos em geral, tempero pronto, barras de cereal, bebidas energéticas), que devem ser evitados.

Outros marcadores importantes são:

• falhas na regularidade/composição das refeições;
• falta de atenção ao comer ou ver TV e usar eletrônicos enquanto se alimenta;
• falta de acesso/ida a locais com variedades de alimentos in natura ou minimamente processados;
• falhas no planejamento das refeições e no desenvolvimento de habilidades culinárias;
• dificuldade para criticar informações, orientações e mensagens sobre alimentação veiculadas em propagandas e afins.

Este padrão predispõe a doenças crônicas não transmissíveis, como: sobrepeso e obesidade; doenças cardiovasculares (hipertensão arterial, doenças coronarianas e sistêmicas, infarto, acidente vascular cerebral, dentre outros); cânceres variados (gastrointestinais, endocrinológicos); doenças metabólicas (diabetes tipo 2, dislipidemias).